segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Bitte schäl mich aus meinem Wort!


às vezes
na luz baça do dia
o som leve da tua voz
traça linhas fundas
na minha pele
e eu acredito
que não há diferença
que o amor é possível
às vezes
esta rude silhueta
confunde-se no traço
indefinido da palavra
e terna
e limpa
quase perfeita
quase humana
por um instante
te estende as mãos
às vezes

domingo, 27 de dezembro de 2009

sábado, 26 de dezembro de 2009

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Liebeslied


porque o silêncio é o mais nobre
o medo agarra nas quatro pontas do azul
e esconde tranquilo o amor

domingo, 20 de dezembro de 2009

domingo, 13 de dezembro de 2009

Zurück nach Hause...


porque eu acredito que percorremos, paralelamente, o mesmo caminho íngreme e doloroso, anseio a encruzilhada onde nos voltaremos a unir; porque eu acredito na extensão invisível do meu corpo e no calor intocável do meu sangue, distribuo a amplitude do meu sorriso para que se propague até à tua alma; porque eu acredito no poder criador do verbo, silencio as tragédias da minha humanidade

sábado, 5 de dezembro de 2009

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Du darfst nicht...


semeei serenamente
as linhas imperfeitas
deste corpo
estendi-as levemente
cerrei os olhos
e aguardei o teu regresso
é tarde
e a escuridão da minha noite
já não vê a luz
no doce embalo das tuas palavras
regresso à funda concha
choro
e adormeço

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009