"Está sentada. As águas duras contra
Contra o barco.
Desta viagem tudo se apaga. Tão claro.
Como?
A cabeça descaída
Debaixo dos remos,
Não a vê?"
"Faça-me perguntas, seja como for,
Onde está o mar?
Procura o girassol, acrescentou.
Que afasta do olhar o que se vê?
Na viagem o viajante
Foge de si mesmo, respondi."
José Emílio-Nelson, A Alegria do Mal - Obra Poética I, Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2004: 120, 121
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