sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Du darfst nicht...


semeei serenamente
as linhas imperfeitas
deste corpo
estendi-as levemente
cerrei os olhos
e aguardei o teu regresso
é tarde
e a escuridão da minha noite
já não vê a luz
no doce embalo das tuas palavras
regresso à funda concha
choro
e adormeço

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