"Foram as últimas palavras dele que eu recordo. Depois, quis aproximar-me, quis abraçá-lo, estreitá-lo nos meus braços, mas só senti vento.
Não acredito que os sonhos anunciem o que quer que seja, como pretendem alguns. Penso simplesmente que surgem no momento conveniente, e que nos dizem, do fundo da noite, o que talvez não ousemos confessar a nós próprios à luz do dia."
Philippe Claudel, O Relatório de Brodeck, Edições Asa: Porto, 2009: 176
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