"Anuncia-se a doença: onde estás, afinal? É aqui que a moral se desloca, a doença desprende-a do seu lugar comum.
Continuo a ver o mal disto. Como o anjo de Walter Benjamin tenho a cara voltada para trás, para o desastre que me antecede. Não posso dizer que não sei: eu vejo. Mas é para a frente que caminho. Se for amor, deixará de ser crime."
Alexandra Lucas Coelho, e a noite roda, Lisboa: Edições Tinta da China, 2014, p. 66
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