"Os amigos amei
despido de ternura
fatigada;
uns iam, outros vinham,
a nenhum perguntava
porque partia,
porque ficava;
era pouco o que tinha,
pouco o que dava,
mas também só queria
partilhar
a sede de alegria —
por mais amarga."
Eugénio de Andrade, Coração do dia, Mar de Setembro, Porto: Fundação Eugénio de Andrade, 2000, p. 31
(Um agradecimento aos amigos que, especialmente nestes quatro anos, me acompanharam. Alguns cansaram-se das minhas dúvidas e das minhas ânsias e afastaram-se. Apesar dessa distância voluntária que me entristece, não esqueço o apoio que outrora me deram! Aos que continuam hoje a ter uns minutos para me escutar, dedico o trabalho que hoje termino!)
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