"Gotas de som molhado
Caem, lá fora,
Num ruído triste...
É o silêncio gelado
Da noite que chora
Sobre tudo o que existe.
E a minha mágoa
Naquelas gotas de água
Parece encarnar.
Vago na sombra escura...
Sou morto sem sepultura
E sou nuvem a chorar..."
Caem, lá fora,
Num ruído triste...
É o silêncio gelado
Da noite que chora
Sobre tudo o que existe.
E a minha mágoa
Naquelas gotas de água
Parece encarnar.
Vago na sombra escura...
Sou morto sem sepultura
E sou nuvem a chorar..."
Teixeira de Pascoaes, Belo. À minha alma. Sempre. Terra Prometida..Assírio &
Alvim: Lisboa, 1973, p. 248
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