"porque as imagens não me deixam espaço para inventar nada, impedir-me-ão de pensar, de sentir, uma anestesia, uma hipnose, sento-me no sofá e o mundo desaparece (...)
quero um espaço onde tudo desapareça, como um sono, tapar a cabeça com imagens, como se fosse com areia, - calem-se, gritarei irado às crianças, porque ninguém tem permissão de falar, a não ser as imagens, que não poderão ser interrompidas"
Teolinda Gersão, Os guarda-chuvas cintilantes. Diário. Cadernos I, Lisboa: Sextante Editora, 5ª edição, 2014, p. 61
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