"Que falta me faz alguém que me entenda, que me saiba, que possa ficar ao meu lado quieto, calado, entendendo tudo, sentindo igual. Que não diga palavras tolas sobre as estrelas, que não diga nada, mas que saiba dizer coisas belas, se quiser. Ah! Que afogamento, que desamparo. Que mundo grande tão sem gente. No entanto sei que existem pessoas que me entenderiam. Que me entenderiam até no silêncio. Mas... onde?"
Vera Brant, A Ciclotímica, Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1984, p. 86
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