eras quase luz e no manto dos meus dias deixavas a lama de teus passos em silêncio sorrateiro como se fosse possível … leio teus gestos toco-te as palavras escuto teus olhos mas nesse teu silêncio tudo se perde…
há dias em que a alma nos escorre toda e se parte nua há dias em que desalmo a vida que te entrego pura e doce e simples e infeliz há dias em que acordo viva na esperança acre de te ver há dias em que o mar salgado me nutre a carne e me aquece o sangue há dias em que te quero tanto tanto há dias como hoje