para que me segues os passos a essa distância dura e fria se depois me cortas a voz me quebras a asa ferida para que me alimentas o dia se no teu denso olhar de nós são tão breves as horas tão opaca a luz da despedida eu já conheço a treva a angústia o medo a dor eu já perdi o sol a chuva a neve o vento agora sigo a água vazia que afaga a leve morte queima a mão de nívea seca o corpo torpe