quarta-feira, 27 de junho de 2012

Gedächtnis



"Começa-se o silêncio a desenhar
nos interstícios da carne, a que se prendem
imgens que no fogo
lento da memória se apuraram
de dia para dia e que o passado
nos serve como uma iguaria."

Luís Miguel Nava, "No Fogo da Memória", in Poesia Completa, org. Gastão Cruz, Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2002, p. 202

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