"A moça, sem querer, carregava aos bocadinhos o amor para dentro de cada gesto, como quem se movia para um único objectivo. De tudo quanto alguma vez carregara, o amor era o mais difícil de segurar.
O amor nascia-lhe só de existir alguém. Era o mais genuíno e limpo dos sentimentos."
Valter Hugo Mãe, "A menina que carregava bocadinhos" in Contos de cães e maus lobos, Porto: Porto Editora , 2015, p. 29
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