terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Licht



"Quero o incerto e perco-me.
O medo arrasta-me para trás do sol
Na sombra do tempo que flui na minha memória.
Apartada pela dor e embalada pelo canto
Perco os meus sentidos lentamente
Num adormecer fácil.
As imagens tornam-se ténues e distantes
O desejo de amar é o que fica entre dois sóis:
O que foi e o que há de vir."

Teresa Klut, "Quero o incerto e perco-me" in Novíssimos. Lisboa: Editora Ausência, 2004, p. 160

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