"Com o tempo, depois das flores de papel, depois de nadar no riacho, depois de aprender a fazer compota para um lanche no jardim, depois de um primeiro beijo, eu acreditei que todas as coisas que imaginara até então se alegravam por mim. Porque nenhuma tristeza define obrigatoriamente o que podemos fazer no dia seguinte. No dia seguinte, ainda que guardemos a memória de cada dificuldade, podemos sempre optar por regressar à busca das ideias felizes.
Eu comecei pelos poemas de amor. Foi o melhor que me poderia acontecer."
Valter Hugo Mãe, "Querido Monstro" in Contos de cães e maus lobos, Porto: Porto Editora , 2015, p. 52
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