"Percebi que para dentro de nós há um longo caminho e muita distância. Não somos nada feitos do mais imediato que se vê à superfície. Somos feitos daquilo que chega à alma e a alma tem um tamanho muito diferente do corpo.
Percebi que ver verdadeiramente uma pessoa obriga a um esforço como o de estarmos sentados nos nossos bancos a tomar conta dos montes."
Valter Hugo Mãe, "O rosto" in Contos de cães e maus lobos, Porto: Porto Editora , 2015, p. 85-6
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