"Não sei como é que os desgraçados se consolam viajando! Penso que a dor da alma venda aos olhos do rosto o que há belo na natureza, e na mudança das cenas dela. Só bem contempla, e folga de contemplar, o juízo que bem regula, e os sentidos desapaixonados e desprendidos de afectos, que manda connosco a mortificação da saudade."
Camilo Castelo Branco, Memórias do Cárcere, Lisboa: Parceria A. M. Pereira,2011, p.42
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