"E o grande remédio era sobretudo entender que nada é para entender e o homem também. Há o espaço infinito sem nada que o limite e um raio que o atravessasse continuaria a atravessá-lo pela «eterna duração das eras» sem lhe atingir o termo e «sem que a distância a transpor fosse jamais diminuída». E aí o acaso da vida, dos vermes ao homem, às aves que fazem «cantar as folhas da floresta»."
Vergílio Ferreira, na tua face, Lisboa: Bertrand Editora, 2000 , p. 143
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