"O que de sublime e doloroso o tempo guarda
precisava disso de maneira que até é difícil
porque se sentia só nos campos
onde os outros triunfam
descia o sombrio, o noturno atalho
assim chegava cedo de mais à beira não do fim
mas do informulável
para quem as nossas pequenas imposturas
são uma perda, um delito, uma culpa"
José Tolentino Mendonça, O noturno atalho, in A noite abre os meus olhos, Lisboa: Assírio & Alvim, 2006, p. 116
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