"Sei que agora é tarde, e temo abreviar com a vida, nos rasos do mundo. Mas, então, ao menos, que, no artigo da morte, peguem em mim, e me depositem também numa canoinha de nada, nessa água que não pára, de longas beiras: e, eu, rio abaixo, rio a fora, rio a dentro - o rio."
João Guimarães Rosa, A terceira margem do rio, in "Primeiras Estórias". Rio de Janeiro: Editora Mova Fronteira, 1985:37
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