"Tem pétalas violáceas, cores do paradoxo, dos crepúsculos e dos indícios da Primavera, dos lilases ainda húmidos de puberdade, do luto mundano, das violetas que se tornam esfinge por efeito da meia-noite, da última fatia misteriosa do espectro polícromo, portanto, de toda a espécie de aristocratismos e de ambivalências fervilhantes. E qual é o sentido, o suposto conteúdo da vida, senão a manifestação do aristocratismo e do mistério?"
Miklós Szentkuthy, Escorial, Lisboa: Editorial Teorema, 1991, p. 77
Sem comentários:
Enviar um comentário