sábado, 19 de março de 2016

Frieden





"Não recordo esse azul, mas sei
que ele se alia ao azul imaginado
pela acústica impressão:

desprende-se a sua voz, bate
no meu rosto, retoma a mais densa
compreensão, o sonho da matéria

com que haverei de lhe tocar a pele
dizendo o seu nome."


 Luís Quintais, "O Azul de Wallace Stevens", in despois da música, Lisboa: Tinta da China, 2013, p. 20.

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