"Apercebi-me da enorme solidão que me atormentava, sentia a sua presença como se fosse um estranho que se tivesse sentado ao meu lado e tivesse encostado a cabeça ao meu ombro. A solidão deve ser a única emoção que não conseguimos partilhar, se o fizermos ela desaparece."
Afonso Cruz, Flores, Lisboa: Companhia das Letras. 2015, p. 186
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