"nada resta desse tempo
quieto de dias plácidos
e noites longas
flechas de veneno
moram no coração dos vivos
acabou o tempo de lembrar
choro no dia seguinte
as coisas que devia chorar hoje"
Paulo Tavares, como veias finas na terra, citado por Ondjaki, Os transparentes, Alfragide: Caminho, 2012, 427
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