"Eis-me frente a estas páginas brancas, meu porvir, cuidando derramar minha vida para continuar vivendo, para me ter vivido, para me arrancar à morte de cada instante. A um tempo, cuido consolar-me do meu desterro, do desterro da minha eternidade, deste desterro a que me apetece chamar meu des-céu."
Miguel Unamuno, "Como se faz uma novela", in A Tia Tula, Lisboa: Edições Verbo, s.d., p. 137
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